Mídias e educação: aprendizagens construídas

Em um mundo cada vez mais informatizado e on-line no qual vivemos, nos valer de ferramentas com as quais consigamos tecer relações de comunicação e de interação com as crianças e os adolescentes é de suma importância. Trabalhar com blogs, revistas e programas de TV que estão em alta no momento, pode ser uma alternativa que ajuda no processo ensino/aprendizagem dos alunos. Acredito muito que a atualização do professor possa ser o primeiro passo para a tal sonhada autonomia da educação.

Os encontros na disciplina de Mídias e Educação que realizamos no decorrer desse período fez com que eu percebesse questões que até então não notava. Posso destacar, dentre outras, o consumismo infantil exagerado (potencializado por empresas que patrocinam programas infantis), o poder de decisão e de ativismo exercido sobre os adultos no que tange ao consumo e até mesmo a influência que alguns tipos de mídias tem ao abordar assuntos diretamente ligados ao comportamento social, corporal e de aparência (look) das adolescentes. Trabalhar essas questões sob um viés educativo, valendo-se das mídias disponíveis, pode ser bastante proveitoso.

Como citei anteriormente, a temática do consumismo infantil me despertou bastante interesse por se tratar de um assunto extremamente preocupante. Quando percebemos as estratégias que os anunciantes usam para angariar consumidores, fica evidente que eles se preocupam somente com o vender sem problematizar tudo o que envolve o processo ali externado.

Com relação à formação acadêmica e profissional, achei interessante discutir assuntos relacionados com a infância e a juventude por se tratar do “público alvo” com os quais iremos atuar diretamente. Obviamente que as questões destacadas na disciplina se aplicam a todas as idades, mas como nosso foco principal são essas duas faixas etárias, penso que foi extremamente proveitoso conhecer trabalhos de autores que pesquisam essa temática e que, com certeza, farão parte do meu repertório inspirador.

Abaixo deixo uma figura que ilustra bem esse turbilhão de informações ao qual somos expostos diariamente.

Fonte: http://informaticaeducativamesquita.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html