ALGUMAS REFLEXÕES A RESPEITO DO DOCUMENTÁRIO:
CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO
Ao
assistir o documentário “Criança, a alma do negócio”, pude refletir como a
mídia há muito tempo já percebeu o papel economicamente ativo das crianças. A
forma como as propagandas são abordadas nos programas voltados para o publico
infantil é revela o potencial de absorção do consumismo que esta infância tem.
Usando das mais diversas técnicas e artimanhas – sejam elas éticas ou não – o
certo é que, este mercado cresce cada vez mais e com isso mais investimentos
são feitos, na mesma proporção que se consome.
Em
todos os meios midiáticos aos quais as crianças estão expostas – internet, TV,
jornais, revistas, etc. – estes espaços são patrocinados por empresas que há
muito tempo perceberam o potencial consumidor que as crianças possuem e
investiram pesado, para com isso obterem mais lucros. Mas o que mais nos
preocupa com esse consumismo exagerado, é a forma como ele é feito, como ele é
gerado. Sabe-se que, para se construir qualquer material, muito recurso natural
é utilizado. O crescente consumo também gerará, na ponta do processo, muito
lixo. Esses fatores aliados (destruição da natureza para produção e lixo gerado
com o descarte do produto), é preocupante
Nós
educadores, sabendo do potencial que as mídias tem, podemos e devemos investir
na educação por esse viés. Abordando trabalhos que tem como objetivos cuidar e
preservar a natureza, por exemplo. Ao abordarmos esses temas, estamos fazendo
com que eles também percebam e reconheçam que, apesar de continuarem
consumindo, podem assim o fazer de forma mais consciente.
Como
sabemos, a educação não se dá somente na escola, se dá em todos os lugares e a
todos os momentos. Porém, sendo a escola o espaço institucionalizado de ensino,
cabe a ela abordar esses temas que são, muitas vezes, deixados de lado como se
não fizessem parte da educação das crianças.
Clicando aqui, verás um vídeo produzindo pelo Instituto Alana que aborda questões dessa temática, e clicando aqui visualizarás um texto que é de autoria de Lais Fontenelle Pereira, mestre em psicologia clínica pela PUC-RJ
(Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e também psicóloga do
Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana.